Confira a sinopse do enredo da Unidos da Vila Santa Tereza para o Carnaval 2014:
Foto: divulgação |
G.R.E.S. Unidos da Vila Santa Tereza – Carnaval 2014
“Ururaí”
Justificativa
Atenção! A cultura indígena está sendo dizimada! Muita Atenção!
Através de uma lenda, um conto, um imaginário do G.R.E.S. Unidos da Vila Santa Tereza, a Rua Ururaí, endereço da quadra da agremiação, transforma-se em uma grande aldeia e encarna o mito da perpetuação da cultura indígena. É a louvação ao índio e sua cultura!
Afirmamos: cada brasileiro é um pouco de índio! Cada um de nós tem a missão de eternizar o índio dentro de nós. Quem somos nós se não um pouco de Ubirajaras, Iracemas, Jandiras e Tupinambás?
Na Intendente Magalhães, cada desfilante do G.R.E.S. Unidos de Vila Santa Tereza será um Ururaí e não deixará a chama da cultura indígena se apagar.
Sinopse
Das mais densas florestas verdejantes, galhos retorcidos dificultam o caminho. Uirapurus e araras brincam em ciranda sob a luz do sol. Índias se vestem à nudez da inocência. Encravada no seio da floresta, pulsa a aldeia onde o sol cintila mais belo: Ururaí, conhecida como “Rio dos Lagartos”.
Onde um dia, a Cacique Jurema adoeceu. Eram as marcas da renovação batendo à porta, ciclo da vida. Seu tempo de virar estrela havia chegado.
Ordenou que os quatro mais preparados de sua tribo fossem os guardiões da cultura e da vida indígena. Deveriam ter o coração puro como as águas dos rios e a mente cheia de bondade como a alma de Tupã para perpetuar a essência do índio. Então, em uma noite chorosa, Jurema deu suas últimas ordens:
“Ubirajara!”
És o protetor da terra. Cuida dos animais, que são teus irmãos e lhe mostram o caminho da caça, mas saiba que muitas vezes serão eles o teu alimento. Preserve as folhas, raízes, flores, frutos, pois é dali que tirarás a força para continuar a caminhada da vida.”
“Jandira!”
És a guardiã da arte. Da palha trançada que são nossas ocas, saias e adornos, das plumas que enfeitam nossos homens nas guerras e das pedras preciosas que embelezam as mulheres em dias de rituais. Cuida da argila que nos molda e das pinturas de urucum que refletem em noites de lua cheia o brilho de Jaci em nossos corpos nus.”
“Tupinambá!”
Cuida dos segredos sobrenaturais, pois és o curandeiro da aldeia. Cuida do segredo das ervas, da Jurema, mas saiba também do maldigo, pois é através dele que muitos tentarão nos aniquilar. Mantenha vivas as lendas de nosso povo contadas aos nossos curumins a cada geração. Caipora, boto, iara, tantas são o coração de nosso imaginário. A pureza que mora em nós depende desses seres.”
“Iracema!”
Guarda as águas dos rios e cachoeiras. A seiva da vida é a água, e sem ela nada existirá. Controlará o seu ciclo, onde a chuva que molha é a gota que fertiliza a terra, alimenta os rios que nos dão o peixe, fonte de nossa energia, mas retorna aos céus em um lindo recomeço. Protege o bem que sacia nossa sede, nos banha.”
A cacique Jurema cumpriu sua missão. A tribo Ururaí viveu cada dia mais forte, valente, guerreira, e a cultura indígena ainda Luta!
Viva a Nação Indígena Brasileira! Que resiste bravamente à invasão diária do homem branco e à violência simbólica de sua cultura. Cada um de nós tem um pouco de índio e o dever de preservar o que nos foi legado. É nossa essência que não deve se perder.
Salve G.R.E.S. Unidos da Vila Santa Tereza! Que luta com a força e a bravura indígena em busca da vitória! Avante Tribo Ururaí!
Autor e Sinopse do Enredo: Vinícius Natal
Carnavalesco: Sandro Gomes
“Ururaí”
Carnavalesco: Sandro Gomes
Confira a sinopse do enredo da Unidos de Bangu para o Carnaval 2014:
G.R.E.S. Unidos de Bangu – Carnaval 2014
“Eternamente Bangu”
“Eternamente Bangu”
O Sol brilha intenso. O raiar das luzes anunciam um novo tempo. Das terras desbravadas, o simples homem do campo sonha com dias melhores. O plantio é farto e a colheita é plena. As raízes do solo ganham vida e solidez nessa terra regada a lágrimas e suor. Grandes festas se constroem. Camponeses a agradecer o farto sinal divino de dias melhores. A Fazenda Bangu está instalada.
É consagrada pelo plantio, pelo cultivo e uma forte onda acelerada. Do Barão de Itacuruçá, ao novo proprietário, uma sociedade ali formada. O açúcar, o arroz, a farinha são produtos raros nessa região, onde, de grão em grão, ideias surgem como um novo embrião. É a desapropriação e uma fazenda em extinção.
O lúdico vira real, um sonho se torna a construção de um grande galpão. A antiga fazenda agora é lucro para a região. A Companhia Progresso Industrial é criada e com ela um projeto arrojado: fazer de um único espaço, um ponto inicial a um bairro administrado.
Os imigrantes vão chegando e são bem-vindos: italianos, brasileiros e ingleses no mais arrojado projeto já encomendado. Os produtores se animam. Renova-se a esperança de um povo. A festa convida a sociedade, prestigiando uma nova comunidade, de emprego, moradia e igualdade. A Fábrica Bangu está instalada, a estrada de ferro dá o sustento, de locomoção e movimento.
Os grandes responsáveis, os operários após uma viagem, começaram a cantarolar. O som e o canto a entoar uma nota sublime que um dia iria vigorar. Em tons de poesia, cantam-se o Cassino Bangu, um novo espaço de ritmos, som e cor.
Como toda organização, o progresso vem surgindo. Do bloco carnavalesco Flor da Lira, Prazeres dos Morenos e outros mais que desfilariam de forma feliz e capaz.
A paróquia foi outra grande conquista onde a burguesia estaria presente, prestigiando os seus descendentes. É o bairro em euforia, contente com o progresso conquistado e o trabalho bem realizado. Nas telonas o mundo se resume, os filmes estreiam em cartazes luminosos de poesia e cultura.
E quem diria que nesse bairro surgiria um clube, uma paixão que o coração mantinha. Era o campeão carioca em tudo o que disputava: o Bangu Atlético Clube de corpo e alma lavada. Torcedores em festa, na avenida e na arquibancada. Surge um grito de gol, um sorriso e o eterno amor dos seus camaradas.
Criado e bem pensado, um desfile descobriria talentos e rostos que, um dia, ganhariam o mundo e tudo o que quisessem. É o concurso mais famoso, mais disputado e mais adorado.
Lá, certamente, dançava-se nas discotecas desse agora organizado bairro. Movimentos e compassos no ritmo da dança, nos bailes da madrugada, onde até mesmo a arte se mantinha, posteriormente, filmando o incrível filme “Meu pé de laranja lima”.
O tempo se aproxima, os projetos ganham efeito de fato e direito. A Estátua da Liberdade, em Vila Kennedy, foi instalada como o símbolo de um novo momento econômico e arquitetônico.
O AP de Bangu se reconhecia. Prédios em pé, diversas moradias. Sonhos realizados e um trabalhador motivado.
Vem guardando noite e dia, a segurança ali se mantinha. Surge, naquele momento, um presídio sem movimento, cultivando dor e arrependimento.
A cultura ganha vida, a Lona Cultural Hermeto Pascoal. Capoeira, desenho e violão embalam uma nova canção.
Consagrados pela beleza, voltamos ao centro de toda nobreza. Calçadão reformado, o cartão postal de um bairro tão amado.
Ah, minha Bangu! De uma fábrica desativada, a um comércio em plena expansão. O Shopping remonta uma história de suor, sacrifício e paixão. Faremos nossas compras sabendo que ali foi o início dessa fundação.
Mas como todo sambista, seremos o grande artista. O samba é o sangue em nossas veias a passar. Não importa o tempo de uma casa de bamba; retorna nesse tamborim, uma incrível escola de samba. Unidos de Bangu, faz seu brilho reluzir em sua comunidade, acelerando o progresso de uma nova sociedade.
É a escola de samba, voltando no pensamento de quem um dia criou e esperou viver esse momento.
“Eternamente Bangu”
Texto: Ney Junior
Composição e revisão: Barbara Santos
Composição e revisão: Barbara Santos
Confira a sinopse do Arame de Ricardo para o Carnaval 2014:
G.R.E.S. Arame de Ricardo – Carnaval 2014
“Let’s Go Arame. Uma viagem pelos anos 80″
“Let’s Go Arame. Uma viagem pelos anos 80″
Um novo tempo surge em nossos corações. A tecnologia avança e com ela uma época se instala. Um grito liberta e anuncia a década que seria, de longe a mais marcante e nostálgica. Conto através desse conto quem sou eu, como vivi e o que traduzi.
Grandes nomes de minha existência, saúdam com tremenda alegria, a minha história a ser contada.
Personagens, heróis e grandes nomes das baladas que serão lembradas por um longo período. A porta da esperança, com o Patrão a estrear, o sonho de muitos a se concretizar. Apresentam em nome da escola, o enredo tão falado, um desfile a começar.
Das ondas do rádio transmiti, em inúmeras estações, o que a época de fato exigia. Fulguravam em contos e melodias, toda uma rica ironia de mostrar o que não se tinha.
A Comunicação, grande instrumento de união, grito forte de uma nação, ali renasceria. De uma década de alegrias, as ondas do rádio começaria, a criar conceitos e comportamentos.
Quando falo em padrão, o Rock ganha vida. Primeiro estilo musical, febre mundial e uma bagagem sem igual. A música renasce, e com ela as criaturas vão ganhando forma. O Rei do Pop se consolida o mito incomparável, o ser iluminado de uma grande legião.
O cenário musical nunca será o mesmo. Grupos explodem suas graças e hits que fazem, a partir de agora, a cabeça de seu povo. Shows por todo o mundo, fãs enlouquecidos fazem dos Menudos, os astros do momento.
Não se reprima cai na boca do povo, consagrando meninos coloridos e bem vestidos, nesse seleto mundo dos conhecidos.
A televisão entra em cena como grande coadjuvante nessa grande brincadeira. No momento retratado, importante passo assim foi dado, no ibope do Patrão. O Balão mais mágico das telinhas fazem de seus tripulantes o sonho de toda criança.
A Vila mais famosa, repleta de confusão e fofoquinha, todas mediadas por duas criancinhas, o sapeca Chaves e a endiabrada Chiquinha.
Mesmo sem tela, sem telinha ou sequer telona. Os sucessos do cinema ganham força em nossa história.
Difícil não lembrar do extra mais do que terrestre caindo em uma zona campestre, pedindo para a sua casa voltar. É o E.T. das criancinhas, o pequeno desastrado, amigo querido, contudo indomado.
Agora uma pergunta que faço: Já sabes quem sou eu? Não?
Tente me desvendar. Assim como um jogo você pensa, calcula e entrevê. Faça um pequeno esforço para o fantasma não lhe alcançar, do Pac Man ao Cubo Mágico solucionar.
Não é difícil calcular e arquitetar para sua peça finalizar. É um jogo sem dó, onde a sorte é maior para quem sabe os segredos do dominó.
Mas o vencedor quem não viu? Tem cabelo engraçado, até parece o Playmobil. Chama a todos a brincar, Barbie e Ken a saltitar, um casal bonito ou um belo par?
Os programas ganham espaço cada vez maior na televisão brasileira. A TV mais pirata dos sete mares apresentam boas risadas e muitas gargalhadas. Até na emissora do patrão, o sucesso é garantido.
O Qual é a música? e o Show de Calouros rendem alguns bons sucessos a nossa TV.
Alô Teresinha! rompe fronteiras e desponta com o grande sucesso dos velhos tempos. Bacalhau, abacaxi e alegria estavam ali. O velho guerreiro nos apresenta, de corpo inteiro, seu Cassino verdadeiro, uma discoteca brasileira. É o hit da nação, valorizando e divertindo, a grande massa da população.
Agora é minha vez, nesse mundo que não se desfez, dessa época sem pequinês. Contarei quem sou, o que fiz e aonde vou. Sou a década que brilhou, o sonho que continuou a uma história que se desdobra. Sou a década que se apresenta, no Let’s Go a escola esquenta, muito prazer sou os Anos 80!
Let’s Go Arame!
Ney Junior
Carnavalesco
Carnavalesco
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